O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (11) de poucos negócios. A volatilidade do dólar e de Chicago afastou os agentes.
Os produtores esperam por melhores preços para negociar. As atenções voltam-se para o relatório do USDA desta sexta-feira (12).
Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135 para R$ 134
Região das Missões: baixou de R$ 134 para R$ 133
Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 143
Cascavel (PR): seguiu em R$ 129
Porto de Paranaguá (PR): permaneceu em R$ 140
Rondonópolis (MT): valorizou de R$ 120 para R$ 121,50
Dourados (MS): ficou em R$ 125
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos. Sem novidades, o dia foi de ajustes frente ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.
O Departamento deve elevar a sua estimativa para os estoques finais dos Estados Unidos em 2022/23. Além disso, é esperada nova redução na projeção de safra da Argentina. O relatório de maio do Departamento será divulgado nesta sexta, 12, às 13h. Serão divulgados ainda os primeiros números para a safra 2023/24, tanto nos Estados Unidos como em nível mundial.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 212 milhões de bushels em 2022/23. Em abril, a previsão ficou em 210 milhões de bushels. Para 2023/24, o USDA projeta estoques de 282 milhões de bushels. A primeira projeção de safra dos EUA deve ser de 4,484 bulhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 99,4 milhões de toneladas, contra 100,3 milhões previstos em abril. Para 2023/24, a estimativa do mercado é de 105,8 milhões de toneladas.
O USDA deve cortar a projeção de safra da Argentina de 27 milhões para 24,4 milhões de toneladas, reflexo da prolongada estiagem naquele país. Para o Brasil, a aposta é que a produção tenha sua previsão elevada de 154 milhões para 154,6 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 1,50 centavo ou 0,1% a US$ 14,05 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,48 por bushel, com perda de 2,75 centavos de dólar ou 0,21%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com ganho de US$ 11,90 ou 2,83% a US$ 431,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 51,15 centavos de dólar, com perda de 0,90 centavo ou 1,72%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9400 para venda e a R$ 4,9380 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9320 e a máxima de R$ 4,9850.