Os preços do milho estão em queda na maioria das regiões monitoradas pelo Cepea, retornando aos níveis nominais observados em 2020. Em Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa registrou quedas diárias consecutivas durante todo o mês de abril.
De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário pode ser explicado pelo aumento da oferta doméstica de milho e/ou pela flexibilidade nos preços de venda, prazos de pagamento e entregas oferecidos pelos produtores.
Além disso, os compradores estão adotando uma postura cautelosa e esperando por novas desvalorizações do cereal, motivados pela possibilidade de uma colheita recorde na segunda safra deste ano. Atualmente, a produção é estimada em 95,32 milhões de toneladas pela Conab, um aumento de 11% em relação a 2022.