A palha dourada que desponta na lavoura anuncia que é tempo de colheita. Na plantação de Antônio Rizzardi, em Cruz Alta, região noroeste do Rio Grande do Sul, o milho foi semeado em agosto do ano passado e agora as máquinas aproveitam o tempo seco para trabalhar.
Uma lavoura de milho foi atingida por chuva de granizo e formação de geada durante o período de desenvolvimento das plantas, mas mesmo assim, a colheita está superando as expectativas. A produtividade já é maior que a da safra passada.
Em Cruz Alta, mais de quatro mil hectares foram semeados com o grão. Além da produtividade, o preço do milho também está agradando os produtores. “Este ano está bom, estamos vendendo por R$ 30 a saca em média e isso é bom pela produção que a gente tem”, diz Rizzardi.
Segundo o economista agrícola Alceu Fronchetti, quem consegue colher antes tem muitas vantagens. “Milho mais cedo dá possibilidade de entrar mais cedo no mercado e conseguir preço melhor”.
Nesta primeira safra, de acordo com a Conab, o Rio Grande do Sul deve colher 4,7 milhões de toneladas de milho, alta de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.