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Produtividade do milho safrinha de MS deve aumentar 46%

Estimativas representam um aumento de 46% em relação à safra passada, que alcançou 3,2 mil quilos por hectare.

Produtividade do milho safrinha de MS deve aumentar 46%

A produtividade do milho safrinha de Mato Grosso do Sul deve alcançar uma média de 4,8 mil quilos por hectare, o que corresponde a 80,4 sacas/ha. As estimativas representam um aumento de 46% em relação à safra passada, que alcançou 3,2 mil quilos por hectare. Os dados fazem parte do levantamento feito pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), com apoio do Fundo de Desenvolvimento das Cadeias do Milho e Soja de MS (Fundems), em 14 municípios. O levantamento abrange 884,4 mil hectares, o equivalente a 78% dos 1.127 mil hectares destinados à produção do grão no Estado.

Cerca de 30% da produção já colhida em MS apresenta média ponderada de produtividade ainda mais elevada, chegando a 97,3 sacas/ha, o que equivale a um rendimento de 5,8 mil quilos por hectare. “O milho que atingiu esse rendimento foi cultivado no período ideal. Já o grão que teve seu plantio tardio, fora do Zoneamento Agrícola, deve apresentar menor rendimento”, avalia Lucas Galvan, assessor técnico da Famasul. Segundo estudos da Fundação MS, a cada dia de atraso no plantio, estima-se uma perda de 1,6 sacas por hectare. De acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, 80% da produção de milho do Estado teve seu plantio dentro do prazo recomendado pelo Zoneamento.

Para o estudo, foram coletadas 95 amostras aleatórias dos campos de milho, com distância de 8 a 15 quilômetros entre cada ponto, em cada município pesquisado. Costa Rica, na região Norte do Estado, com área plantada de 22 mil hectares, atingiu a maior produtividade do grão, com 118 sacas/ha, acima da média no Estado. Os municípios de Sidrolândia, Chapadão, Bandeirantes e Caarapó tiveram resultados acima de 100 sacas/ha. “As condições climáticas foram favoráveis tanto na região Sul como na região Norte. Tivemos chuvas regulares e isso impactou diretamente na produtividade”, complementa Lucas.

As informações levantadas vão alimentar o banco de dados do Projeto Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (SIGA-MS).