Enquanto o tempo insiste em ficar chuvoso, as máquinas estão paradas e os caminhoneiros à espera da carga que ainda nem saiu do campo.
Com a terra encharcada é arriscado demais colocar a colheitadeira para funcionar e quanto mais o tempo passa, mais o produtor fica preocupado. “A umidade está em torno de 23%, o ideal seria em torno de 15%, mas para reverter, o produtor tem que arcar com custo de frete e custo operacional de secagem”, explica o agrônomo André Líder.
Na propriedade de Luís Carlos Unfried, apenas uma pequena parte da soja foi colhida. “A expectativa é de que o grão estrague se continuar chovendo demais, devemos perder em qualidade e quantidade”, diz o agricultor.
A cor é o alerta, quando a vagem começa a ficar mais escura é sinal de que o prejuízo vem aí.