O governo brasileiro está trabalhando com informatização, interação com órgãos brasileiros, como Embrapa e Fiocruz, e na atuação conjunta com entidades internacionais para encurtar o tempo de registro de agrotóxicos. A informação é do coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel, que participou, nessa terça-feira (11/08), da 25ª Reunião Extraordinária da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.
Ao lado de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgãos que fazem a avaliação toxicológica e de risco ambiental, Rangel apresentou aos senadores o processo de registro de agrotóxicos, que é finalizado no Mapa. Ele destacou o Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), que permite acesso às informações de registro, marca comercial, cultura, ingrediente ativo, classificação toxicológica e classificação ambiental.
O coordenador destacou o significativo crescimento da média de registros concedidos, que passaram de 70 por ano, para 200, em 2007 e 2008. E, segundo ele, a demanda por novos registros continua aumentando. “São mais de 60 pedidos de registro por mês”, enfatizou.
Ainda sobre as ações que podem otimizar o registro dos agrotóxicos, ele explicou que o Ministério da Agricultura está firmando uma parceria com a Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA, sigla em inglês). Essa relação, segundo Luís Eduardo Rangel, vai proporcionar a técnicos brasileiros treinamentos nos setores de avaliação e registro e a possibilidade de realização de avaliações globais.