Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Safra 2004

Segundo o IBGE, safra de grãos de 2004 deverá atingir 118,8 milhões de toneladas.

Da Redação 30/07/2004 – 05h55 – A produção total de cereais, leguminosos e oleaginosas poderá alcançar 118,803 milhões de toneladas em 2004. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do mês de junho. O resultado representa uma queda de 3,91% em relação à safra do ano passado. Em comparação com a estimativa do mês anterior os números apontam uma queda de 0,64%.

A região Sul, de acordo com os dados do IBGE, deverá ter a produção de 48,971 milhões de toneladas. A menor produção deverá ser na região Norte com 3,331 milhões de toneladas. Em comparação com a safra de maio o maior crescimento de produção se registrou com o algodão herbáceo em caroço (54,95%), seguido do arroz em casca (25,51%) e feijão em grão segunda safra (7,16%).

A previsão só não se confirmará se houver queda na produção de trigo para este ano. A informação é do Chefe de Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Alberto Lauria.

Temos que esperar até dezembro praticamente para que tenhamos uma estimativa definitiva dessa safra disse o técnico, lembrando que o produto ainda está em fase final de plantio nos dois principais estados produtores (PR e RS) e a colheita só termina em dezembro.”

Em comparação a 2003, o crescimento na produção foi de 3,17%. O técnico explicou que a previsão para este ano é de uma produção de 6,2 milhões de toneladas de trigo. Desde 1987, quando o país produziu 6,1 milhões de toneladas, o trigo não apresentava previsão tão elevada.

Lauria destacou que o crescimento da produção diminui a necessidade de importação do produto para atender o consumo no país, que é de 10 milhões de toneladas, refletindo positivamente nos números da balança comercial.

A redução na importação do trigo é favorável à balança comercial. É menos gasto para o país”, ponderou.

Segundo o técnico do IBGE, o aumento na produção, além de condições climáticas, é decorrente de melhor financiamento que os agricultores estão conseguindo por meio de incentivos do governo federal.