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Safra de grãos 2008/2009 deve alcançar 144 milhões de toneladas

<p>Estudo realizado pela Conab mostrou otimismo dos produtores na hora de plantar.</p>

Redação (09/10/2008)- “Estão sendo tomadas as medidas para tranqüilizar o setor agrícola, entre elas a continuidade da produção e a disponibilidade de crédito para que o agricultor continue plantando”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta quarta-feira (8), ao anunciar o primeiro levantamento da safra de grãos 2008/2009.

          Sobre a alta do dólar, o ministro avaliou a crise como pontual e afirmou que a estimativa de crescimento da safra não será afetada. A área será no mínimo igual à do  ano passado e o agricultor vai continuar plantando porque precisa produzir. Explicou ainda que está seguro quanto ao crédito para o plantio e comercialização. “O crédito está disponível, a demanda está forte e o governo vai dar respostas positivas”, completou.

          O estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostrou otimismo dos produtores na hora de plantar. A área semeada terá um crescimento entre 1,2% e 2,7%, aumentando de 47,9 para 48,6 milhões de hectares. A colheita de alimentos deverá bater outro recorde histórico e poderá chegar a 144,5 milhões de toneladas.

           O feijão teve crescimento da área de plantio variando entre 8,6% e 11,6%, ou 1,43 a 1,47 milhões de hectares, no total. Com isso, a colheita deverá ficar entre 1,39 e 1,43 milhão de toneladas. Já a área de plantio da soja deve aumentar entre 1,3% e 3,2%, ocupando entre 21,59 e 22 milhões de hectares. A produção deve ficar entre 60,1 e 61,3 milhões de toneladas.

          Insumos – A Conab avalia que, até o final do ano, serão comercializadas 26,5 milhões de toneladas de fertilizantes, crescimento de 7,7% em relação ao ano passado. Só de janeiro a agosto, os produtores compraram 16 milhões de toneladas.

          Para o diretor de logística e gestão empresarial da Conab, Sílvio Porto, a questão do aumento do dólar não rebate diretamente no preço dos fertilizantes. “A dívida já foi contraída e a elevação do dólar aumenta a liquidez dos produtores”, explicou.