Na safra deste ano a incidência da soja louca diminuiu em relação a 2010. Não existem números precisos sobre a intensidade do ataque, porque os estudos não apontaram direito o motivo dessa redução. Em Goiás, por exemplo, ainda não houve registros.
O fitopatologista e pesquisador da Embrapa Soja, Maurício Meyer, começou a estudar os primeiros casos de Soja Louca II na década de 1990. A anomalia, de causa desconhecida, foi registrada com mais intensidade nos últimos quatro anos e com maior incidência nos Estados de clima quente, como Pará, Tocantins e Mato Grosso. O que chamou a atenção do pesquisador foi à severidade do problema.
Em determinadas regiões, o pesquisador da Embrapa Soja, verificou redução de até 40% na produtividade da lavoura.
Até o momento, não há nenhuma recomendação específica para evitar ou controlar o problema, o correto é seguir os manejos tradicionais fitossanitários.