Redação (14/01/2009)- Passado o impacto "baixista" do relatório divulgado na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que alterou para cima a estimativa de produção global de grãos, o preço da soja voltou a subir. Mais uma vez os chamados fundamentos de oferta e demanda deram o norte das cotações. Os investidores mantiveram-se atentos à seca nas áreas de produção argentinas e à forte demanda chinesa, que ainda não mostra sinais de arrefecimento, mesmo com a crise global. Na bolsa de Chicago, os contratos com vencimento em março subiram 5,50 centavos de dólar, para 9,7150 centavos de dólar por bushel. Em Sorriso (MT), a saca de soja de 60 quilos foi negociada por R$ 37, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).
Milho- A projeção de que a produção global de milho será maior que a inicialmente esperada, apresentada na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), voltou a ser decisiva para o andamento dos negócios com a commodity ontem. Com a produção maior, o USDA revisou para cima a previsão para os estoques finais. Em Chicago, os contratos com vencimento em maio caíram 18 centavos de dólar, para 3,7325 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a demanda por milho para etanol (que nos EUA tem o grão como principal matéria-prima), ração e exportações continua fraca. No mercado doméstico, o preço da saca de 60 quilos subiu 0,12%, para R$ 24,32, segundo o índice Esalq/BM&F. Em janeiro, a alta acumulada é 14,22%.