Redação (09/03/2009)- A soja subiu pela terceira vez em quatro dias e o milho rumou para o segundo aumento semanal consecutivo devido a sinais de que a demanda por commodities vai se recuperar. O contrato maio da soja valorizou-se 1,7% na sexta-feira, fechando em US$ 8,67 o bushel. Mas, devido a perdas em outros dias, encerrou a semana em leve baixa de 0,5%. O milho teve queda de 2,7% na sexta-feira encerrando o pregão em US$ 3,5275o bushel, mas na semana, acumula alta de 0,57%.
A Gresham Investment Management tem recordes US$ 1,2 bilhão comprometidos advindos de investidores que apostam que a inflação fará os preços da energia, dos produtos agrícolas e dos metais subirem mais. O Baltic Dry Index, uma medida dos custos para o embarque de commodities, teve a maior alta pelo sexto pregão consecutivo em mais de quatro meses visto que a China aumenta suas reservas de matéria-prima. "O frete marítimo crescente e o compromisso maior da China em aumentar os estoques de recursos naturais sinalizam que a demanda ruma para um aumento", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities em West Des Moines, Iowa. "Estamos entrando na temporada americana de plantio, e isso significa que o risco é para preços mais altos".
As reservas estaduais da China acrescentaram 26 milhões às 27 milhões de toneladas de milho e 3,5 milhões de toneladas de soja por meio de compras como parte do esforço do governo de elevar os preços e aumentar as receitas agrícolas, disse Bao Kexin, presidente da China Grain Reserves.