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<p>Agricultores gaúchos estão preocupados com o preço que terão de pagar pela semente de soja transgênica da Monsanto. O preço, acertado numa negociação entre a multinacional e entidades agrícolas, ainda não foi confirmado oficialmente.</p>

Da Redação 31/03/2005 – As máquinas estão no campo para colher uma das piores safras de soja da história do Rio Grande do Sul. Segundo a Conab Companhia Nacional de Abastecimento, as perdas passam de 65% e muitos produtores não vão colher o suficiente nem para pagar os custos de produção.

Da lavoura para o armazém o agricultor tem mais uma despesa: o pagamento de royalties pelo uso da soja transgênica.

O acordo firmado entre várias entidades do setor agrícola e a empresa Monsanto, que detém a tecnologia da soja trasngênica prevê o pagamento de royalties num valor inferior ao cobrado na safra passada.

Para esta safra os agricultores gaúchos devem pagar cerca de R$ 0,30 por saca. Em uma cooperativa em Cruz Alta, no noroeste do Estado, a cobrança continua sendo de R$ 0,60 por saca.

“Até o momento a direção da empresa ainda não assinou nenhum documento que comprove a mudança dos royalties. Então, até o momento não temos a definição sobre os royalties de 2005. Mantém-se o anterior” falou Alceu Froncheti, gerente da cooperativa.

Em Brasília, Darci Hartmann, representante da Fecoagro Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul, reforçou as condições do acordo.

Nós já passamos a orientação para todas as cooperativas para que aguardem até quinta-feira para que possamos concluir todos os detalhes do acordo. A partir desse momento, estaremos enviando a minuta dos contratos. Em tese, de toda a soja, mesmo a do ano passado, que não foi relacionada à Monsanto, será cobrado 1%” falou Hartmann.