Redação (14/05/07) – O agricultor Antônio Lira ainda tem oito mil sacas de soja armazenadas. Ele espera uma reação do mercado para conseguir um preço maior do que o vendido até agora, mas com a queda no dólar as expectativas não são boas. “Pelo visto o dólar não vai subir, esse câmbio vai ficar estático no que está, e não vai passar do que está aí”, lamenta.
Em Lucas do Rio Verde, apenas 20% da produção deste ano está estocada. A maioria dos agricultores da região norte de Mato Grosso fez a comercialização antecipada com as empresas de insumos; foi uma forma de garantir o plantio. E o que parecia ser um bom negócio não trouxe os resultados que eles esperavam. “Nós entramos na colheita com dois terços da soja comercializada e num nível de preço entre US$ 9, e para os preços que foram praticados foi um valor baixo.
Acontece que no momento que foi feita a comercialização era um bom negócio, pois o dólar ainda não tinha sofrido essa queda tão acentuada. Esse ano não foi um bom negócio”, diz o gerente de armazém Jaime binsfeld.
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Na sexta-feira, o dólar comercial fechou novamente em queda, cotado a R$ 2,019.
