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Volta da exportação ativou o milho na bolsa de Rosario

N Argentina, melhora no preço foi fundamentada na demanda de exportação local que pode solicitar novos ROE, um importante elemento de apoio.

Redação (27/02/2009)- Os melhores preços registrados nessa quarta-feira (25) na Bolsa de Comercio de Rosario foram somente para o trigo e o milho. A soja finalizou com valores em baixa, em sintonia com a queda tardia do mercado de Chicago e a pressão pelo melhor clima nas regiões produtoras locais.

A melhora no preço do milho foi fundamentada na demanda de exportação local que pode solicitar novos ROE, um importante elemento de apoio.

Em Chicago os futuros fecharam variados. Os cereais marcaram o rumo especulativo junto com o óleo de soja. A melhora nos mercados energéticos contagiou o milho e os subprodutos de soja, porque havia rumores de que os Estados Unidos misturariam mais biocombustíveis com combustíveis fósseis.

Soja- Os preços mostraram queda em relação ao dia anterior (cinco pesos por tonelada), frente a um mercado externo muito volátil e poucos compradores interessados em realizar negócios, esperando a nova colheita.

As fábricas pagaram 745 pesos pela descarga imediata. Foram poucos os compradores ativos, enquanto que não foram fechadas operações no recinto. Para a soja nova, com entrega em maio, a exportação pagou 205 dólares.

Milho- O cereal mostrou a maior alta do dia. A autorização dos ROE fez com que o cereal subisse 20 pesos por tonelada. A exportação pagou 400 pesos pelo milho com descarga imediata, igual que a exportação em Punta Alvear. Fecharam operações de 30 mil toneladas. Para o milho novo, a cotação foi de 113 dólares. Não foram fechados negócios.

Trigo. Os preços oferecidos mostraram melhoras em comparação com o dia anterior, embora com poucos compradores ativos. Um exportador que pagou 400 pesos por tonelada e o moinho foram os que tinham intenção de compra. A indústria de Rosario melhorou a cotação até 420 pesos por tonelada sem descarga.

Perdas

Ficou em 36% a queda da produção nacional de milho estimada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires. O volume a ser colhido será de 13,8 milhões de toneladas.