Os Estados Unidos querem aumentar suas exportações de carne suína, bovina e de frango. Para isso, o governo prepara algumas ações para que algumas barreiras aos produtos americanos sejam extintas.
De acordo com o U.S. Trade Representative (USTR) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os esforços do governo para reabrir os mercados fechados às importações de carne suína, por conta do surto do H1N1, exemplificam muito bem o foco atual da administração do país.
Ron Kirk, do USTR, disponibilizou alguns relatórios descrevendo quais as “barreiras-chave”, sanitárias e fitossanitárias, que os produtos agrícolas e os produtores de alimentos enfrentam atualmente, na hora de vender os seus produtos no exterior. Todos estes relatórios estão disponíveis aqui. “Estes relatórios mostram o que temos feito e o que vamos fazer daqui para frente”, afirmou.
Além do H1N1, o representante americano citou outros tópicos, que têm limitado as exportações dos EUA. São eles:
Gripe aviária- A proibição da importação de aves americanas. “parece ser inconsistentes, de acordo com a ciência e as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Nos últimos dois anos, 36 países cancelaram tais proibições e Washington continua a eliminar outras barreiras persistentes, por conta desta doença.
Patógenos- Muitos parceiros comerciais têm implementado normas “irracionais” para o controle de salmonela e outros agentes patogênicos em produtos avícolas importados dos Estados Unidos.
Ractopamina- Apesar das evidências científicas que sustentam a segurança desta droga, muitos parceiros comerciais importantes continuam a barrar a carne suína americana, por conter resíduos de ractopamina.