Alemães contornam situação

O Ministério da Agricultura do Estado da Baixa Saxônia anunciou neste domingo (09) a reabertura de 3.000 fazendas fechadas na semana passada após a contaminação por dioxina na Alemanha.

As dioxinas são toxinas formadas por queima de resíduos e de outros processos industriais e têm contribuído com o aumento das taxas de câncer, além de afetar a gravidez.
Apesar de 1.470 fazendas continuarem fechadas, o Ministério da Agricultura do país garantiu que não existe nenhum motivo para os países deixarem de importar alimentos da Alemanha.
“Queremos deixar claro que em nenhum momento houve nenhum risco para a saúde procedente das exportações alemãs”, afirmou um porta-voz do ministério em Berlim.
A declaração foi dada depois que a Eslováquia, membro da União Europeia (UE), e a Coreia do Sul interromperam as importações da Alemanha. No caso eslovaco, a suspensão foi de ovos e carnes procedentes de aves, enquanto a Coreia do Sul suspendeu a de derivados de porco.
Segundo o ministério, a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) confirmou a eficácia das medidas de segurança da Alemanha.