Análise de Mercado – 27 de Janeiro
Suíno vivo
O preço do suíno vivo em São Paulo caiu mais de 20% somente nas três primeiras semanas do mês de janeiro. É o que informa a Associação Paulista dos Criadores. O motivo é o menor consumo nesta época do ano, tradicional período de férias, além da concorrência com outros Estados.
Em uma granja em Limeira que possui oito mil animais, o ritmo de crescimento do plantel tende a diminuir. Daqui a nove meses, quando o ciclo de gestação das matrizes terminar, a produção deve ser 10% menor do que a de 2009. Para reduzir a oferta de carne no mercado, o criador Pedro Tosello também vende animais dez quilos abaixo do peso ideal, o que aumenta o custo.
“O custo da ração para animais leves é mais cara do que a ração para animais mais pesados. Embora você esteja perdendo mais, ao antecipar as vendas se obtém recursos para manter o plantel”, explica o produtor.
Parecem medidas drásticas, mas é o que é possível fazer. Ao contrário da pecuária bovina, o suinocultor não consegue restringir a oferta segurando o produto. É que na granja o porco ganha peso. Os frigoríficos oferecem preços menores quando os animais passam dos cem quilos.
Tosello conta que os preços estavam acima de R$ 50 por arroba em dezembro e caíram para R$ 45 no inicio do ano, valor que não compensa os custos de produção da granja. A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) registrou queda semelhante. Um dos motivos, segundo a entidade, seria a concorrência com os suínos produzidos no sul do Brasil.
“Os embutidos, os cortes nobres são provenientes do sul do país onde está a agroindústria. O mercado de São Paulo que baliza animais vivos é balizado na carcaça e a carcaça hoje se transformou em subproduto”, diz o presidente da APCS, Waldomiro Ferreira.
O setor acredita em recuperação para o segundo semestre de 2010. Além da redução na oferta de carne suína prevista este ano, a tendência é de alta no consumo inte rno e nas exportações. Enquanto isso, os custos de produção podem cair.
“Não é porque o milho está R$ 19 que nós podemos vender os suínos mais baratos. Não é assim. Otimismo sim, mas cautela e olhar muito o seu custo de produção, mas sem fazer besteira, porque ali na frente o mercado pode ser diferenciado”, defende Ferreira. (Canal Rural)
GO R$2,80
MG R$2,50
SP R$2,56
RS R$2,38
SC R$2,20
PR R$2,25
MS R$2,15
MT R$2,02
Frango vivo
Dados do Procon-SP indicam que em 2009 o consumidor paulistano pagou, em média, R$3,42 por quilo de carne de frango adquirida no varejo de São Paulo. O valor representa queda de pouco mais de 7% em relação ao preço médio registrado em 2008, R$3,68/kg.
A baixa, no ano, ficou restrita ao varejo, já que nas granjas do interior paulista o frango vivo obteve praticamente a mesma remuneração de 2008 (valorização de apenas 0,15%), enquanto o preço médio obtido pelo frango abatido resfriado no atacado da cidade de São Paulo apresentou valorização de pouco mais de 5%, passando de R$2,28/kg em 2008 para R$2,40/kg no ano passado. (Avisite)
SP R$1,60
CE R$2,60
MG R$1,60
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,60
SC R$1,50
RS R$1,49
Ovos
Preço continua firme devendo ocorrer novos reajuste com entrada do mês ou seja com o aumento da demanda,Produtor esta sentindo que preços de matéria prima para ração vem caindo bruscamente e algumas cooperativas não estão acompanhando. (Apavi)
Ovos brancos
SP R$33,90
RJ R$35,00
MG R$35,00
Ovos vermelhos
MG R$37,00
RJ R$37,00
SP R$35,90
Boi gordo
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,44, com a variação em relação ao dia anterior de -0,58% e com a variação de -6,22% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$71,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$69,00
Marabá PA R$69,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 37,64. O mercado apresentou uma variação de -2,13% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de -11,46%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,5, com a variação em relação ao dia anterior de -2,94%, e com a variação de -15,95% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$42,00
Goiás – GO (média estadual) R$35,00
Mato Grosso (média estadual) R$32,00
Paraná (média estadual) R$37,64
São Paulo (média estadual) R$40,50
Santa Catarina (média estadual) R$38,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,50
Minas Gerais (média estadual) R$36,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 19,15 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,46% em relação ao dia anterior e de -4,94% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,43, com uma variação de -0,36% em relação ao dia anterior, e com a variação de -9,76% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,15
Rio G. do Sul (média estadual) R$18,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,00