A representação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em Cabo Verde disponibilizou 300 mil euros para em um projeto de assistência para o Controle da Peste Suína Africana (PSA) no arquipélago. A ação terá a duração de 12 meses e que incidirá sobretudo na ilha do Fogo, onde a epidemia foi confirmada em Maio deste ano e já matou mais de 2.500 suínos.
Segundo as informações da Agência Lusa, o objetivo geral do projeto é preservar segurança alimentar da população de Cabo Verde.
Segundo autoridades do arquipélogo, os suínos das regiões afetadas pela PSA não foram abatidos pois não há legislação para isso e não existem verbas para pagar indenizações. “Nos países ricos, é isso que se faz. E depois se procede ao repovoamento. Mas em Cabo Verde não há condições. Não há legislação, nem dinheiro para pagar as indenizações aos proprietários dos animais, nem planos de criar condições para um repovoamento”, afirmou autoridade governamental, garantindo que a doença não é transmissível para o homem.