A China contabiliza mais de 103 casos da influenza aviária, transmitida pelo vírus H7N9, e as mortes chegam a 20. No fim de semana, foram confirmadas mais seis pessoas contaminadas pelo vírus. A idade das pessoas que morreram varia de 58 a 81 anos. Em Xangai, segundo as autoridades chinesas, três homens contaminados pelo vírus conseguiram se recuperar e receberam alta médica.
As autoridades e os especialistas, no entanto, ainda não confirmam se há contágio da doença entre pessoas. Por enquanto, as formas de contaminação do novo vírus estão sendo investigadas. O diretor do Centro de Emergência para Prevenção e Controle de Doenças, Feng Zijian, disse, na semana passada, que o governo avalia a elaboração de um plano de resposta para o caso de uma pandemia.
Para o chefe de Epidemiologia de um hospital chinês, Zeng Guang, a transmissão humana só ocorre “por um período” e “pode se restringir ao âmbito familiar”. O epidemiologista – que baseia as hipóteses em estudos e experiências com o vírus H5N1 (que circula em alguns países da Ásia e Norte da África desde 2005 e sua transmissão entre humanos é rara) – destacou que a população chinesa “não deve entrar em pânico” e que os casos de contágio entre humanos não se converterão em pandemia.
Na última semana, o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Michael O´Leary, disse que “não havia informação suficiente” para determinar se há realmente contágios entre pessoas.