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Saúde Animal

Cientista suíço critica método de castração

<p>Cientista afirma que anestesia para castração cirúrgica de suínos não é utilizada adequadamente e causa dor nos animais.</p>

Um cientista da Universidade de St. Gallen, na Suíça, alegou que a castração de leitões machos com anestesia isoflurano “não é justificável do ponto de vista das leis de Proteção Animal”.

O resultado de um teste pericial do Prof. Dr. Rainer J. Schweizer foi apresentado hoje (12/11) em Rheinau, na Suíça, durante uma conferência organizada pelos grupos de bem-estar animal Swiss Animal Protection (SAP) e Swiss Veterinary Association for Animal Protection (SVAAP).

O resultado negativo pode influenciar no abate do leitão. A partir de 2015, a castração cirúrgica será totalmente proibida na Suíça. À partir de 1° de janeiro de 2010, o uso de anestésico será obrigatório.

ProSchwein – O grupo ProSchwein, por essa razão, tem focado suas pesquisas para descobrir alternativas à castração cirúrgica desde 2008. O grupo conseguiu diversas alternativas, incluindo o uso de uma vacina para controlar desenvolvimento do odor sexual suíno (fabricado pela Pfizer) e utilizando anestesia isofluorano.

Na prática, porém, vários revendedores de suínos, como a cadeia de supermercados Migros e o processados Micarna, tiveram hesitação em relação ao método de vacinação e, portanto, aceita carne apenas de animais castrados fisicamente.

Isso implica na porcentagem de agricultores que utilizam métodos diferentes à anestesia isoflurano, o que despertou protestos no início deste ano entre veterinários e produtores de suínos.

Objeções – Um resumo do relatório do Prof. Schweizer diz que “o método de castração cirúrgico, que utiliza a anestesia isoflurano, tem como obrigação eliminar a dor, segundo o artigo 16 da Lei de Proteção dos Animais. A exigência aplica-se a cada animal, mas, pesquisas comprovam que mais de 100.000 animais que são castrados por ano não recebem anestesia o suficiente e são castrados com dor”.

Um resumo do relatório do Prof Schweizer diz: “cirúrgico de castração de leitões utilizando brechas de anestesia isoflurano a obrigação de eliminar a dor abrigo do art. 16 da Lei de Protecção dos Animais. A exigência aplica-se a cada animal, e não permite qualquer método de anestesia em 2-9% ou mais de 100.000 animais por ano recebem anestesia insuficiente e são castrados em dor. “

Ele continua, dizendo que “o controle do método anestésico não é garantido na prática”.

Exame – Além disso, Schweizer diz que o método isoflurano “foi introduzido por iniciativa dos grandes produtores”. Ele prossegue dizendo: “Nós pedimos ao Conselho Federal que analise a necessidade de uma transição”.

Clique aqui para ler o depoimento do Prof. Schweizer!

Resultados – Estes argumentos podem levar os laboratórios a testarem seus métodos. No início desse ano, um fabricante de anestesia alegou ter resultados de pesquisas indicando que 97% dos leitões não sentiram dor durante a castração.

* Tradução Suinocultura Industrial