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Internacional

Consumidores lucram com energia solar em casa no Japão

No país, quem escolhe gerar energia em casa pode vender o que sobra para a rede elétrica da cidade. E, em vez de pagar conta no fim do mês, ele recebe.

Consumidores lucram com energia solar em casa no Japão

No Japão, parte da energia que abastece o país vem da natureza. E tem consumidor que está lucrando com essa opção.
Com tanta disposição, as crianças mal percebem o conceito de “energia que não acaba”. Mas a aula fica mais simples quando usam os brinquedos movidos a energia solar.

E com orgulho, o diretor da escola – na cidade de Musashino – nos leva à cobertura. Ali, 50 paineis solares contribuem com o abastecimento do prédio. E com a formação dos 600 alunos.

O Japão é hoje o país que apresenta a maior taxa de crescimento de energias renováveis no mundo. E 10% do que é consumido no Japão vem de fontes renováveis. As 50 usinas nucleares de lá estão desligadas, se ajustando a regras mais duras. 
“O Japão conseguirá viver sem a energia nuclear se investir nas renováveis”, diz o especialista.
Só no ano passado, os projetos somaram mais de R$ 20 bilhões. Um deles: a gigantesca turbina eólica que flutua na costa. O plano é espalhar outras 140 ao redor do país, até 2020.
Para pessoas comuns, pode ser caro instalar um coletor solar em casa. É aí que entra um estímulo financeiro: para cada família que decide investir num sistema como esse, o governo japonês paga parte da conta.
Energia solar abastece toda a casa de uma família brasileira. O equipamento custou R$ 88 mil. O governo entrou com 10%. E mais um benefício.
“No horário em que o painel não funciona, à noite, o custo da energia é mais em conta pra quem tem o painel”, diz Dário Dechico. Ele controla o que o sistema gera e quanto a casa consome.
O restante é automaticamente vendido para a rede elétrica da cidade. Resultado: em vez de pagar conta no fim do mês, ele recebe – uma média de R$ 200. Graças ao sol!