O consumo per capita de ovos nos Estados Unidos era de em média 374 nos anos 50, mas teve uma queda para aproximadamente 236 ovos nos anos 90. O principal culpado por essa redução no consumo per capita de ovos acredita-se que tenha sido a preocupação com o impacto do colesterol na dieta, que pode levar a incidência de doenças cardíacas. Hoje, décadas de pesquisa demonstraram que muitos outros fatores desempenham um papel mais importante na determinação dos níveis de colesterol no sangue. Assim, o consumo de ovos se recuperou um pouco e essa recuperação tende a ficar cada vez maior.
“Nós estamos no estágio inicial de uma das mais positivas eras de crescimento a longo prazo para os ovos que nós vimos em décadas”, disse Joanne Ivy, presidente da American Egg Board. Ela participou de uma reunião dos produtores de ovos norte-americanos e da American Egg Board em Atlanta. “A principal razão para isso é que estamos notando uma mudança em como nos alimentamos aqui nos Estados Unidos. Talvez a parte mais importante para nós (produtores de ovos) seja o grande crescimento sustentável e o interesse em proteínas”.
O interesse por proteínas é alimentado pela pesquisa que mostrou que ingerir alimentos ricos em proteína pode proporcionar uma sensação de saciedade e redução do consumo de calorias se comparado com alimentos ricos em carboidratos. Explica o Dr. Mitch Kanter, diretor executivo do Centro Nutricional de ovos.: “Os carboidratos estão levando uma surra dos cientistas”. Diz também que a atual tendência a dietas com proteínas está ficando mais forte e tem poder de permanência; o que se difere da dieta de Atkins do passado, pois é baseada na ciência e possui pesquisas que a apoiam, além de que muito da comoção da dieta de Atkins foi anedótica. Em resumo, o atual movimento em direção ao maior consumo de alimentos ricos em proteína como forma de controlar peso e prevenir obesidade e diabetes está mais relacionado com uma alimentação saudável e não precisa excluir totalmente os carboidratos, tal como indicava a dieta de Atkins.
Ivy disse, “Laranja não é o ‘The New Black’, a proteína sim. A proteína vem guiando a venda de ovos nos últimos três anos e vemos essa continuidade para os próximos anos. Nós notamos esse longo prazo; não se trata de modismo ou simplesmente tendência”.
Existem dados que apoiam as alegações de Ivy eferentes às vendas de ovos. Urner Barry disse que o preço em julho deste ano teve a maior média da história, havia um grande fornecimento de ovos no mercado nesse mesmo mês. A USDA também projetou que o consumo de ovos per capita nos Estados Unidos é de 259, 8 unidades a mais que o último ano. Das principais proteínas animais, os avos foram os únicos que registraram aumento em média desde 2011. Leite e carne bovina registraram queda, enquanto produtos avícolas e suinícolas permaneceram estáveis de 2011.
Com informações do site WattAgNet.