Ministros de Agricultura de seis países da América do Sul participam, em Santiago, no Chile, da 19ª Reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), que termina hoje (22). O foro ministerial de discussão e coordenação reúne-se duas vezes por ano para definir uma agenda comum de políticas públicas para o setor no âmbito do Mercosul.
Um dos assuntos discutidos pelos ministros Wagner Rossi (Brasil), Julián Dominguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), José Antonio Galilea (Chile), Enzo Cardozo (Paraguai) e Tabaré Aguerre (Uruguai) é o combate à febre aftosa. A ideia é acelerar o processo de erradicação da doença no continente.
Na agenda do Conselho Agropecuário do Sul estão, entre outros assuntos, temas como biotecnologia e controle sanitário. Ao longo da reunião, ministros e técnicos agrícolas e veterinários dos seis países trataram de apresentar informes periódicos sobre sanidade animal e vegetal. Também foram feitos relatos sobre o mercado agropecuário latino-americano e mundial.
Ambiente – O ministro Wagner Rossi disse que o momento político, econômico e social vivido pela América do Sul é decisivo e que o encontro é uma oportunidade para avançar na definição de uma pauta comum para os países da região. “A construção desse ambiente de cooperação técnica é uma tarefa importante, se vamos ocupar mais espaço no mercado mundial de alimentos”, destacou.
A 19ª reunião do CAS também será marcada pela ascensão do Brasil à presidência temporária do órgão. Nesta sexta-feira, 22 de outubro, o ministro Wagner Rossi passa a presidir o conselho, em substituição ao ministro da Agricultura do Paraguai, Enzo Cardozo. O mandato à frente do órgão é de um ano e segue um sistema de rodízio entre os seis países integrantes do conselho.
Anfitrião do encontro, o ministro chileno José Antonio Galilea saudou os colegas de pasta na abertura da reunião. Ele lembrou que a demanda de alimentos no mundo é permanente e que os setores agropecuários devem cumprir uma tarefa essencial: alimentar seus povos. “O comércio e a produção não se realizam apenas através das nossas fronteiras. Todos os nossos países aspiram a colocar os produtos do setor agropecuário nos mercados internacionais”, disse Galilea.