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Sanidade

Egito registra mais casos de H1N1

<p>Assustados com surto de gripe aviária em 2006, egípcios aumentam vigilância para H1N1.</p>

O Egito detectou mais dois casos da gripe H1N1 em dois estudantes da Universidade do Cairo e colocou 140 em quarentena no campus em uma ilha do Nilo, relatou a Assessoria de Imprensa da faculdade.

Policiais vestindo máscaras fazem barreiras em vários andares do dormitório do bairro de Zamalek, onde estão abrigados estudantes estrangeiros de países árabes e ocidentais. Ninguém foi autorizado a entrar ou sair do local.

“Existem dois caos confirmados de H1N1 na universidade”, informou Rehad Saad El-Domiati, acrescentando que os infectados são americanos. “Como resultado, todos no dormitório ficarão em quarentena por 24 horas”.

Um terceiro estudante com frebre foi hospitalizado por precaução. A universidade suspendeu as aulas por uma semana e os estudantes que ocupam os dormitórios estão passando por testes.

O Egito já foi atingido por um surto mortal de gripe aviária e o primeiro caso de contaminação pelo H1N1 foi diagnosticado na semana passada. Uma garota de 12 anos foi contaminada quando passava férias em um país árabe.

O H1N1 já foi diagnosticado em mais de 21.000 pessoas em todo o mundo e já matou pelo menos 125, principalmente no México, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

A indústria avícola do Egito foi dizimada no início de 2006, o que causa grande preocupação com outros surtos, uma vez que a eles podem se espalhar rapidamente entre as 76 milhões de pessoas que vivem em favelas no vale do Rio Nilo.

A Vigilância Sanitária do país aumentou a segurança em aeroportos e utiliza um sistema de monitomento térmico pra detectar o vírus. Mas, os estudantes americanos chegaram ao país em maio, em vôos separados, colocando em dúvida eficiência do controle.

O Egito ainda controla 29 casos de gripe aviária, incluindo o de uma criança diagnosticada domingo (7).

* Com informações da Reuters