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Mercado Externo

Energia eólica na China aproxima-se da meta de desenvolvimento

A China teve um robusto desenvolvimento da energia eólica no primeiro semestre deste ano.

Flag of the People’s Republic of China
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A China teve um robusto desenvolvimento da energia eólica no primeiro semestre deste ano, enquanto este setor verde tenta sobreviver na Europa, revelaram nesta quarta-feira dados emitidos em uma exposição industrial.

No final de junho deste ano foi ligada à rede estatal uma capacidade de 7 gigawatts, representando um aumento de 30,37% em termos anuais, disse a exposição intitulada China Wind Power 2014 (Energia Eólica da China 2014, em tradução livre para português), evento inaugurado no mesmo dia, em Beijing.

O elevado ritmo de crescimento fez com que a capacidade total da energia eólica quase chegasse a 100 gigawatts, uma meta que os elaboradores de políticas pretendiam alcançar em 2015.

Depois da expansão dramática na década passada, o setor da energia eólica do mundo esfriou no ano passado em termos da capacidade instalada, pois os países europeus, onde fica o principal mercado, cortaram subsídios governamentais concedidos ao setor, em meio à crise da dívida de soberania europeia.

Em contraste, o governo chinês reforçou seu apoio a esse setor ecológico mediante a concessão de subsídios e a redução de impostos, em uma tentativa para estimular o uso da energia não-fóssil como esforços para reduzir a poluição e lidar com a mudança climática global.

O setor da energia eólica gerou no ano passado 134,9 bilhões de quilowatts-hora na China. O volume fez da energia eólica a terceira maior fonte de energia no país asiático, atrás das energias térmica e hidrelétrica.

Li Junfeng, diretor do Centro Nacional para a Estratégia da Mudança Climática e a Cooperação Internacional, prevê um crescimento estável dos fabricantes de geradoras e turbinas da energia eólica no país, graças ao estável ambiente de políticas.

A China tende a elevar a capacidade instalada de sua energia eólica para 200 gigawatts em 2020.

Aos olhos de Li, o setor mundial voltará a ter um rápido crescimento assim que o mercado norte-americano se recuperar e que as economias emergentes se dedicarem à energia limpa.