O escândalo da carne de cavalo da Europa está levando os EUA a aumentarem os testes de “espécies” feitos em importações para detectar vestígios de contaminação equina em produtos rotulados como carne bovina, suína ou outra carne.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) ordenou, ontem (1º), que os inspetores aumentem os testes sobre todas as importações de carne da Irlanda, Polônia e Reino Unido, ou seja, países onde a produção de carne tem sido envolvida no escândalo.
Os inspetores também foram ordenados a começarem a fazer testes de espécies em algumas importações de produtos de carne bovina, independentemente, do país de origem. O objetivo dos testes extras é garantir que os EUA não sejam afetados pelos recalls do Exterior por causa da presença de carne de cavalo, afirmou um agente do USDA na segunda-feira. O funcionário se recusou a discutir os níveis de teste.
As autoridades do USDA já disseram que os consumidores norte-americanos não estão em perigo de comer cavalo em outros produtos de carne, porque os EUA não importam carne bovina de países envolvidos no escândalo europeu. Os EUA não importam carne bovina do Reino Unido, Irlanda, Polônia ou da Islândia, mas esses países embarcam carne de porco e outras carnes para os EUA.
O Congresso dos EUA está considerando uma medida que proíba o abate de cavalos em todo o país. As informações são da Dow Jones.