A contração pela qual passa a indústria sul africana de ovos continua e o setor ainda enfrenta uma baixa demanda por parte dos consumidores, custos voláteis de alimentação e aumento dos custos trabalhistas.
Dados publicados no final do primeiro semestre pelo Comitê Organizacional do Ovo, da Associação de Avicultura Sul Africana (SAPA) sugeriu que a produção encolheria 5,5% para 380 mil ovos por mês esse ano, após o número de pouco maior que 402 mil por semana em 2013, quando a produção bruta foi de 8,6 bilhões de rands (moeda local), cerca de U$ 810 milhões.
O plantel deverá diminuir em números consideráveis, caindo aproximadamente 5,2% algo em torno de 23,1 milhões de cabeças.
A situação atual é muito diferente do forte cenário onde os produtores de ovos sul africanos encontravam-se há uma década.
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10 anos difíceis
Em 2005 e 2006, a indústria sul africana de ovos estava na invejável situação de poder vender mais ovos a preços mais elevados – resultado do crescimento de consumo alimentado pelos altos níveis de rendimento disponíveis.
No entanto essa não foi a última boa fase.
Na última metade de 2006, os preços dos ovos começaram a cair e os produtores tiveram 12 meses para cortar a produção. Assim, como a crise econômica estava começando, o setor de ovos estava produzindo mais do que o mercado podia absorver.
E apesar das fracas condições de mercado, a produção de ovos subiu em 2010 e novamente em 2011.
Essas altas coincidiram com os altos custos de alimentos e insumos. Embora a indústria tentasse aumentar o preço para compensar os altos custos, a deterioração das condições de mercado significava que os esforços eram cada vez mais sem sucesso.
Ainda assim os produtores têm alguma esperança de que a produção e os preços voltar aos níveis anteriores.
