O primeiro caso confirmado de gripe aviária infectando mamíferos em NI foi confirmado pelo Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e Assuntos Rurais (DAERA) de Stormont na sexta-feira.
O vírus foi detectado em dois filhotes de raposa, bem como em aves selvagens em Portrush.
O vírus não representa um risco significativo para os seres humanos, no entanto, há preocupações sobre o impacto na indústria avícola da Irlanda do Norte, que teve um faturamento de £ 830 milhões em 2021 e emprega 5.500 pessoas. O setor de ovos empregaria mais 1.000.
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Em meados de abril, o DAERA suspendeu a proibição de inverno de aves de capoeira, que visava impedir que se misturassem com aves selvagens.
O presidente-executivo da UFU, Wesley Aston, disse que a nova ameaça é que o vírus agora está presente durante todo o verão.
“Isso é apenas algo que temíamos que iria acontecer e agora se materializou”, disse ele ao News Letter. “Agora cabe a nós fazer tudo o que pudermos para garantir que não evolua.”
Ele instou os avicultores a manter um controle rígido sobre quem acessa seus rebanhos e a garantir que todos os calçados sejam desinfetados ao acessá-los.
“Agora é uma ameaça durante todo o ano – essa é a preocupação – e simplesmente não sabemos o impacto que pode ter, particularmente em aves e ovos criados ao ar livre, até vermos como isso se desenvolve.”
Ele observou que houve problemas em manter a marcação de ovos e aves criados ao ar livre antes, quando as aves tinham que ser mantidas dentro das granjas, e há uma preocupação de que isso possa acontecer novamente.
Uma porta-voz do DAERA disse: “Embora não haja evidências que sugiram que a gripe aviária seja nativa na população de aves local, houve uma mudança na circulação do vírus na população de aves selvagens desde 2022, com casos continuando ao longo do meses de verão, bem como inverno em todo o Reino Unido, República da Irlanda e na Europa.
“No entanto, a maioria dos casos de aves selvagens durante o verão de 2022 e nos últimos meses foi confirmada em aves marinhas que, com exceção das gaivotas, tendem a ter menos interação com aves selvagens residentes e são menos propensas a entrar em contato com bandos comerciais e de quintal.
“As recentes detecções em Gaivotas-de-cabeça-preta são uma preocupação particular, pois é possível que atuem como uma ‘ponte’ entre outras espécies de aves domésticas, o que pode de fato aumentar o risco de disseminação da gripe aviária para aves.”
“Como resultado, a probabilidade de uma incursão da gripe aviária em aves aumentou de muito baixa durante a primavera para baixa e o departamento mantém sob revisão regular a avaliação de risco veterinário e as opções à sua disposição para reduzir ainda mais o risco de incursões em aves”.
O jornalista da Farming Life, Richard Halloran, disse: “Nos últimos meses, vários varejistas baseados no Reino Unido, incluindo Morrisons, procuraram garantir uma parcela crescente de seus ovos caipiras da Irlanda do Norte. Esse desenvolvimento representa uma oportunidade bem-vinda para os avicultores locais. Mas somente se eles permanecem livres da gripe aviária.”
