O governo japonês anunciou nesta quarta-feira que reforçou seu sistema de controle dos alimentos importados após o escândalo da carne estragada supostamente fornecida pela companhia chinesa Husi, que afetou duas empresas japonesas.
O Japão “tomará medidas firmes para evitar que alimentos potencialmente problemáticos possam entrar” em seu território, disse o ministro porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.
O ministro porta-voz acrescentou que o Executivo “não recebeu por enquanto” nenhuma informação de Pequim sobre o caso.
As autoridades policiais chinesas detiveram hoje cinco pessoas dentro de sua investigação sobre a Husi, uma fornecedora de cadeias de fast-food suspeita de vender carne estragada a seus clientes.
A Administração de Alimentação e Remédios de Xangai confirmou que selou nas últimas horas cerca de 100 toneladas de carne que tinham sido compradas da empesa investigada por nove companhias diferentes.
Por sua vez, o McDonald’s do Japão e o operador japonês de lojas 24 horas FamilyMart cancelaram suas importações de frango da companhia chinesa, e retiraram de seus estabelecimentos alguns de seus produtos.