Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado Externo

Menos biocombustíveis nos postos americanos em 2014

Agência ambiental dos EUA propõe redução do mandato do etanol pela primeira vez.

Menos biocombustíveis nos postos americanos em 2014

O governo dos EUA propôs na sexta-feira reduzir as exigências para o uso de biocombustíveis no país em 2014, cedendo parcialmente à pressão da indústria petrolífera.

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) propôs um corte geral no uso de combustíveis renováveis nos EUA, onde eles são produzidos sobretudo a partir do milho e, em menor escala, da soja. Mas a medida afeta também o etanol de cana do Brasil, que exporta aos EUA. Pela proposta, a demanda ficaria entre 15 bilhões e 15,52 bilhões de galões.

Nessa banda, a meta estabelecida pela agência foi de 15,21 bilhões de galões, ante os 18,15 bilhões previstos em lei e menos que a meta deste ano (16,55 bilhões. A agência também alertou que os EUA estão perto de usar uma mistura de etanol na gasolina maior que o percentual de 10% previsto, o que poderia levar as refinarias a reduzir a produção de gasolina ou a exportar mais, com reflexos sobre preços e abastecimento.

Quando o Congresso americano aprovou a legislação sobre combustíveis renováveis, a expectativa era de que a procura por gasolina no EUA seria crescente, mas nos últimos anos a demanda esbarrou na maior eficiência dos carros e no aumento do número de caminhões leves.

A proposta da EPA, que agora ficará em consulta pública por 60 dias, foi aquém do requisitado por dois importantes grupos de petróleo e gás, que defendiam uma meta de 14,8 bilhões de galões para os combustíveis renováveis em 2014.