A indústria avícola brasileira investe pesado na imagem de seu produto, buscando provar – de uma vez – que o frango produzido no Brasil é livre de qualquer tipo de hormônio e/ou esteróides em sua criação. Porém, esta ideia errada ainda persiste (infelizmente) na cabeça de alguns brasileiros. Na Austrália não é diferente. Uma pesquisa feita no país da Oceania revelou que 78,6% dos australianos acreditam, equivocadamente, que o frango é alimentado com hormônios e esteróides. Segundo nota publicada no site World Poultry, apenas 8,8% da população australiana reconhece que a indústria avícola não utiliza essas drogas.
Andreas Dubs, diretor executivo da Federação Australiana da Indústria do Frango (ACMF, na sigla em inglês), afirma que hormônios ou esteróides foram abolidos da avicultura da Austrália há mais de meio século. “O frango de hoje cresce mais e muito mais rápido que o de 50 anos atrás graças ao melhoramento genético e da melhoria constante da alimentação oferecida às aves”, afirma Dubs. “Ou, como diz um dos empresários líderes do setor – melhor raça, melhor ração”.
Dubs também explica que o o perfil dos nutrientes que um frango necessita em cada estágio de vida foi estudado extensivamente. “Assim, as rações podem ser formuladas conforme necessidades específicas do ciclo de vida da ave, o que otimiza seu desenvolvimento”, explica o diretor da ACMF. “Outros ganhos de desempenho e produtividade também são resultados de técnicas de manejo sempre aperfeiçoadas e de um controle sanitário em constante evolução”.
Acesse o material desenvolvido pela ACMF clicando aqui (em inglês).