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Internacional

Moldávia recebe aprovação para exportar ovos para a União Europeia

Moldávia recebe aprovação para exportar ovos para a União Europeia

Neste mês, o principal produtor de ovos da Moldávia obteve autorização para exportar para a União Europeia, segundo comunicado da Agência Nacional de Segurança Alimentar (ANSA). Esse marco é resultado de esforços moldavos para adequar a produção de carne de frango e ovos aos requisitos de exportação da UE. “A UE abre suas portas para os produtores da República da Moldávia”, informou a ANSA.

Desde março de 2023, a Moldávia tem permissão para exportar produtos avícolas para a UE, mas a aprovação para a primeira empresa iniciar as exportações concretas demorou 1,5 ano. O presidente Maia Sandu celebrou o acontecimento em suas redes sociais, afirmando que a permissão demonstra a capacidade dos produtores moldados de atender aos padrões europeus de segurança alimentar.

A União Europeia é o principal destino das exportações da Moldávia, que envia 65% dos seus produtos para o bloco, segundo dados do Ministério da Economia. No entanto, os surtos de gripe aviária em 2023 prejudicaram o setor avícola, impedindo as exportações de carne de aves e impactando os investimentos.

Composta por 43 granjas industriais e 227 mil granjas individuais, a indústria avícola moldava cria aproximadamente seis milhões de aves e conta com 24 matadouros com uma capacidade anual de 45 mil toneladas de carne de frango. A produção de ovos na Moldávia é estimada em cerca de 253 milhões de unidades anuais.

A Associação de Produtores de Aves da Moldávia afirma que, sob condições adequadas, o país poderia aumentar a produção de carne de aves em até três vezes. No entanto, a baixa utilização da capacidade atual, entre 35% e 50%, limita o crescimento. O chefe da associação, Nikolay Kovash, sugeriu anteriormente que o governo implementa um programa de desenvolvimento industrial para apoiar a produção local, incluindo medidas de proteção contra e incentivos fiscais. Contudo, o apoio estatal pouco avançou nos últimos anos, segundo Kovash.

Fonte: Poultry World