Ainda com efeitos da crise econômica e o efeito da gripe H1N1 sobre a indústria suinícola, o Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC, sigla em inglês), pediu ao congresso que tome medida para ajudar os produtores americanos.
“A indústria da carne suína dos EUA perdeu mais e 5,3 milhões de dólares desde setembro de 2007, com os produtores perdendo cerca de US$23 por cada animal comercializado desde então”, disse o presidente da NPPC, Don Butler, ao Comitê de Agricultura, Pecuária e Laticínios hoje (23/10).
Muitos fatores têm contribuído para a crise econômica, incluindo a proibição injustificada da importação de carne suína por parte de alguns países, citando temore da gripe H1N1, apontou Butler. Mas o maior motivo, segundo ele, são os preços alto dos grãos utilizados na alimentação nos animais. Os preços dos alimentos, que correspondem a 60% dos gastos com a criação de um suíno, tem aumentado ao longo dos últimos dois anos, principalmente por causa da plítica americana de biocombustíveis.
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Butler pediu ao Congresso para:
– Comprar mais carne suína para alimentar diversos programas federais de assistência. Reentemente, a USDA gastou US$30 milhões em carne suína.
– Pressionar os parceiros comerciais, particularmente a China e a Rússia para eliminar as barreiras de importação do suíno americano.
– Aprovar, o mais rápido possível, as pendências do acordo de livre comércio com a Colômbia, Panamá e a Coréia do Sul, o que acrescentaria muito aos produtos à base de suínos.
– Realizar um estudo do impacto econômico para o setor pecuário após a expansão do uso do milho para produção de etanol. A EPA está considerando um aumento na quantidade de gasolina que deve ser misturada ao etanol, de 10% a 15%.
– Suporte permitindo que a tarifa de importação de etanol e de crédito expire.
– Suporte para regular as legislações que promovem a capacidade dos produtores de carne suína para executar suas operações.
– Oposição para as medidas que colocariam engargos desnecessários e custos mais elevados aos produtores, tais como restrições ao acessp ao capital ou proibições de práticas de produção, incluindo a proibição do uso de determinados produtos de saúde animal.
“Para impedir mais falências de produtores e para que possamos continuar a oferecer aos consumidores ao redor do mundo uma carne segura e nutritiva, precisamos encontrar uma saída para essa crise, que já dura dois anos”, explicou Butler. “Estamos pedindo alguma ajuda para o Congresso e ao nosso governo”, finaliza.
* Tradução Suinocultura Industrial
