Até agora, os suínos contaminados por H1N1 adquiriram o vírus de pessoas, e não o contrário. Por isso, a Organização Muncial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) não vê a necessidade de impor testes ou outras restrições para a comercialização internacional de suínos.
“A infecções pelo vírus H1N1 foram avaliadas em suínos e outros animais suscetíveis desde o primeiro dia em que o vírus foi detectado em seres humanos. Então, a notificação de infecção de novas espécies com o vírus não é uma surpresa, ao cntrário, demonstra que a vigilância no controle de doenças é eficiente”, afirmou o diretor geral da OIE, Dr. Bernard Vallat, em um comunicado publicado no site da entidade.
“Até agora não existe nenhuma evidência de que os animais desempenham algum papel da propagação do vírus H1N1 entre as pessoas. Em vez disso, é comprovada a transmissão de humanos para os animais, na maioria dos casos”, completou.
Por essa razão, a OIE considera suficiente testar as condições de saúde dos animais antes de serem exportados e mantém sua posição de não especificicar medidas, incluindo testes de laboratórios, requeridos para o comércio internacional de suínos vivos e quaisquer outros animais suscetíveis.
* Tradução Suinocultura Industrial