Um rebanho de suínos da Irlanda do Norte contraiu o vírus da gripe A (H1N1), relataram jornais britânicos. É o primeiro caso europeu da pandemia de H1N1 encontrado em suínos, embora alguns casos já terem sido encontrados no Canadá e na Austrália.
A Agência de Padrões Alimentares (FSA, sigla em inglês) afirmou que a gripe H1N1 não representa qualquer risco para a segurança alimentar, uma vez que não é transmitida através da carne suína. De acordo com os primeiros relatos, cinco leitões foram diagnosticados com a doença.
Caso previsto – Um porta-voz do Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DARD, sigla em inglês) disse: “O vírus da influenza A está presente em todos os países produtores de suínos, inclusive aqui e na Grã-Bretanha, e é considerado endêmico para os rebanhos suinícolas”. “Dado que o vírus está circulando entre os humanos, essa contaminação não é inesperada”.
Veterinário chefe – O chefe de veterinária da Irlanda do Norte, Bert Houston, disse que, para prevenir a contaminação dos rebanhos, os agricultores ou pessoas contaminadas com H1N1 devem se manter longe dos animais. “Temos emitido um código de conduta que inclui conselhos aos agricultores sobre como reduzir o risco de contaminação em rebanhos suinícolas e como minimizar o surto”, acrescentou.
Agricultores unidos – O presidente da Associação de Fazendeiros de Ulster, Graham Furey, disse que a indústria suinícola não deve ser afetada. “As pessoas devem entender que os suínos, assim como os seres humanos, também ficam doentes. Na maioria dos casos, as pessoas se recuperam de uma gripe, da mesma forma que os suínos”, disse.
“Isso pode significar um acréscimo de uma quinzena para que o suíno seja abatido, mas não há razão para que estes animais sejam mortos, eles podem se recuperar com o tempo e um pouco de cuidado”, explica.
* Tradução Suinocultura Industrial