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Sanidade

Surto de Influenza Aviária em aves migratórias e prevenção: ações da França e impacto na Antártida

Surto de Influenza Aviária em aves migratórias e prevenção: ações da França e impacto na Antártida

Durante o verão, entre os períodos de migração das aves selvagens, os casos de influenza aviária altamente patogênica costumam diminuir, como observado recentemente na Europa. Esse declínio nos registros pode estar relacionado à imunidade adquirida por algumas espécies de aves, à diminuição de determinadas populações e à alteração na composição dos genótipos do vírus em circulação.

Com a aproximação da migração de outono, no entanto, a França intensifica seus esforços de prevenção, ampliando seu programa de vacinação com a aquisição de 67,75 milhões de doses adicionais. Além disso, uma equipe de virologistas da Agência de Saúde Animal e Vegetal do Reino Unido identificou a disseminação do vírus H5N1 em aves da Antártida, algumas das quais migram para diferentes partes do mundo.

Medidas de Prevenção Durante a Migração de Aves

Empresas como a Kipster, que normalmente oferecem acesso ao ar livre para suas galinhas, adotam medidas de confinamento durante os períodos críticos de migração. A empresa explica que há um conflito entre a biossegurança e o acesso ao ambiente externo, mas garante que espaços internos estimulantes são suficientes para manter o bem-estar das aves, mesmo em tempos de confinamento obrigatório devido a doenças como a gripe aviária.

Além disso, a Kipster reforça o uso de roupas de proteção, práticas rigorosas de saneamento e outras medidas preventivas para reduzir o risco de exposição de suas galinhas ao vírus. Nos EUA, durante um aumento de surtos na primavera, a empresa chegou a fechar seu centro de visitantes por alguns meses, reabrindo apenas em setembro com novas precauções, incluindo a restrição de entrada de visitantes que tiveram contato com aves nas 72 horas anteriores à visita.

Surtos na Antártida e Disseminação Global

Cientistas britânicos que integram a equipe de pesquisa sobre a gripe aviária altamente patogênica na Antártida relataram que a disseminação global do vírus avançou significativamente