A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) publicou os resultados de uma pesquisa sobre Salmonela e Campylobacter em frangos nos abatedouros da União Europeia.
Na maioria dos países membros da UE, foi relatada uma alta prevalência de Campylobacter em frangos. A Salmonela foi menos frequente. Estas zoonoses são a principal causa das doenças de origem alimentar em humanos na União Europeia [Campilobacteriose e salmonelose].
O estudo do EFSA foi realizado em 2008, quando amostras de frango foram recolhidas durante toda a linha de produção aviária, até chegar ao abatedouro, de todos os países da UE.
Em média, a Campylobacter foi encontrada nos intestinos de 71% dos frangos, o que indica que eles já estavam infectados quando vivos, e em 76% das carcaças amostradas, o que sugere uma maior contaminação durante o abate. Tais valores variaram muito entre os países. No caso da Salmonella, 15,7% das carcaças amostradas foram consideradas contaminadas. Dos vários tipos de Salmonella, 17 países apresentaram os tipos Enteritidis e Typhimurium, que são responsáveis pela maioria das infecções por Salmonella em humanos.
O objetivo da pesquisa foi o de fornecer dados comparáveis entre todos os países da UE, dando uma visão geral sobre as contaminações por estas zoonoses em carcaças de frango. A pesquisa também apresenta recomendações, com métodos de vigilância e controle de Campylobacter e Salmonela. Com informações do site internacional World Poultry.