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Abatedouros públicos do CE colocam em risco qualidade da carne

<p>Em contrapartida, os gestores afirmam estão adotando providências para propiciar aos munícipios um serviço de qualidade.</p><p></p>

Redação SI (03/07/06)- A situação dos abatedouros públicos do Sertão Central não difere muito do resto do Estado: os serviços são precários. Em contrapartida, os gestores afirmam estão adotando providências para propiciar aos munícipes um serviço de qualidade.

Esse foi o perfil encontrado em Quixadá, distante 157 km da Capital. Conforme o presidente da Empresa de Negócios e Serviços de Quixadá (Empresq), Rodrigo Viana, a Prefeitura já enviou a Brasília o projeto e o orçamento para construção de um novo abatedouro. Ele não informou qual o valor do investimento e nem outros detalhes. Mas explicou que a documentação foi encaminhada em março último.

Em Quixeramobim, Município vizinho, o abatedouro inaugurado em 1972, está passando por reformas. De acordo com o supervisor da vigilância sanitária local, veterinário Francimar Saldanha, os trabalhos estão sendo realizados em duas etapas. Na primeira, a reforma e ampliação de paias e currais. Em seguida, serão adquiridas novas máquinas, guinchos, motores e trilhagens. Há ainda a perspectiva de construção de um novo prédio, com instalação de câmara fria. A Prefeitura busca recursos financeiros para realização do projeto.

Saldanha ressaltou que com o funcionamento do novo complexo também serão abatidos ovinos, caprinos e suínos. Haverá rigoroso acompanhamento sanitário e veterinário.

Os dois municípios possuem aproximadamente o mesmo número de habitantes. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a média de 70 mil habitantes para cada cidade. Noutras, com população bem inferior, cerca de 20 mil habitantes, dentre elas Choró, Ibaretama e Ibicuitinga, o serviço ainda não é disponibilizado à população. Os abates de animais de pequeno porte são realizados nos fundos dos quintais. A matança do gado é feita, geralmente, pelos açougueiros, gente que se especializou na comercialização. Mas os secretários municipais garantem que há rigorosa fiscalização.