A partir do ano de 2006, iniciou-se no Brasil a construção de aviários dark house em grande escala para matrizes recria e frangos de corte. Até então era pouco disseminado e existiam apenas algumas unidades espalhada Brasil afora, principalmente no Sul e em SP.
Como a ideia foi se disseminando e os resultados zootécnicos sendo muito melhores que os aviários tradicionais de pressão negativa, as construções tomaram forte impacto e atualmente existem centenas ou milhares destes galpões alojando frangos de corte e matrizes recria. As vantagens são significativas, todos nós sabemos.
Mas, a partir de 2013 e agora com mais ênfase em 2014, iniciou-se a construção de aviários (para as duas finalidades citadas) que proporcionam a mesma característica de galão obscurecidos, porem com paredes e teto branco ou de cor clara.
Esta característica proporciona a mesma vantagem de vedar da luminosidade externa e evita alto consumo de energia para proporcionar a quantidade de lux por m² que a ave necessita durante suas diversas fases da vida. Isto é, com o teto e paredes brancas ou de cor clara terremos a iluminação artificial necessária com menor consumo de KW por ave criada.
Sabemos que a energia é o segundo item de custos de produção para os produtores após a mão de obra. Vale a pena estudar com carrinho essa metodologia. É o mesmo princípio do quarto escuro de nossas casas que tem as paredes claras. Quando está fechado fica escuro e com paredes claras usaremos lâmpadas menores para iluminar o necessário.
Para fecharmos os aviários com paredes nas laterais, sabemos que o custo é maior, mas tem outras opções a ser estudada que é a cortina branca leitosa com 230 micras que veda a claridade externa da mesma forma.
São inovações que proporcionam a mesma ou melhor qualidade de criação do que o dark hause e que diminuem os custos de energia na criação.
O nome deste modelo de galpão ainda é uma interrogação, há sugestões de: galpão isotérmico, galpão claro vedado, white house (casa branca). A avicultura ira se encarregar disso.