As boas práticas ambientais são uma lista de ações que visam manter a produção de frangos e preservar o meio ambiente. O produtor interessado em adotar essas práticas deve ficar atento à legislação para a criação de aves e seguir suas recomendações quanto ao uso do solo e das matas, ao tratamento dos resíduos da criação, à água que o animal vai beber, à qualidade da ração que vai ser dada ao frango e ao destino das carcaças dos animais.
O pesquisador Júlio Cezar Palhares, da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia / SC) explica que “além do retorno econômico o produtor tem também um retorno de imagem, já que cumpre todas as normais ambientas”. Júlio Palhares aconselha o avicultor a procurar um técnico para ajudar na implantação das boas práticas e chama a atenção para os cuidados a serem tomados com as instalações da granja. Como o Brasil é um país muito grande, cada avicultor deve tomar cuidados diferentes em relação às situações climáticas. “A direção do vento e fonte de energia para o aquecimento dos frangos são algumas coisas que o produtor deve avaliar quando o assunto são as instalações para os animais”, exemplifica Palhares.
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. Para manter essa posição, a avicultura nacional precisa fazer ainda melhor o que já faz bem. É por isso que as boas práticas, sejam de produção ou ambientais, vão se tornar indispensáveis para quem deseja continuar atuando no mercado industrial e mesmo para o produtor que adota uma avicultura alternativa. A venda de produtos diferenciados é voltada para um consumidor ainda mais exigente do que aquele que se preocupa apenas com o preço. Esse consumidor quer saber como o frango foi produzido e se a granja respeita as questões ambientais. Assim, as boas práticas ambientais na produção de frango são uma mistura de responsabilidade com o meio ambiente e visão de mercado.
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