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Brasília lidera a produção nacional de frangos de corte, revela pesquisa

<p>Brasília passou a ser ponto de referência na geografia da avicultura brasileira.</p>

Redação (12/12/06) – Hoje, a capital federal está no topo do ranking municipal da produção de frangos de corte no País, com 13,5 milhões de aves. Em segundo lugar aparece o município goiano de Rio Verde, com 8,95 milhões, seguido de Concórdia (SC), com 7,93 milhões. Ao todo, o Brasil tem atualmente 812,5 milhões de exemplares de frangos de corte. De janeiro a novembro deste ano, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as exportações do setor somaram US$ 2,9 bilhões, o equivalente a 2,4 milhões de toneladas.

Os dados sobre o plantel brasileiro de frangos de corte constam da pesquisa da Produção da Pecuária Municipal 2005 (PPM), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a PPM, houve um aumento de 7% na produção de frangos de corte no ano passado, em comparação com 2004. Já o efetivo de galinhas chegou a 186,6 milhões de unidades, uma variação de 1% sobre 2004.

A ampliação da atividade avícola em Brasília impulsionou a produção de frangos de corte. Novas agroindústrias do setor se instalaram na região, assinalou o gerente da PPM, o engenheiro agrônomo Otávio Costa de Oliveira, ao explicar por que a capital federal passou a se destacar na avicultura.

Bastos – O município de Bastos (SP) tem o maior plantel nacional de galinhas, seguido de Santa Maria de Jetibá (ES), Itanhandu (MG) e Feira de Santana (BA), revela a pesquisa do IBGE. Bastos também lidera a produção brasileira de ovos de galinha: 169.790.588. Em segundo, aparece Santa Maria de Jetibá (MG), com 103.208.899; em terceiro, Itanhandu (MG), com 79.602.890, e em quarto, Brasília, com 51.621.637.

Ainda segunda a PPM, por intermédio da qual o IBGE traça um perfil da produção brasileira de animais e de produtos de origem animal, o rebanho bovino nacional chegou a 207,2 milhões em 2005, com um aumento de 1,3% em relação a 2004. A maior concentração de bovinos está nos três estados da Região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás): 34,7%.

Bovinos – As restrições sanitárias impostas à carne bovina brasileira, aliadas ao câmbio e ao avanço das culturas de cana e de grão em áreas de pastagens, fez com que o rebanho nacional não tivesse em crescimento significativo entre 2004 e 2005, analisou Oliveira. Mesmo assim, o Brasil é um dos líderes mundiais do setor, tendo exportado US$ 3,59 bilhões (1,3 milhão de toneladas) de janeiro a novembro deste ano, conforme as estatísticas do Mapa.

A pesquisa do IBGE confirmou também a tendência de expansão da pecuária bovina nas regiões Norte e Nordeste. Conforme a PPM 2005, houve aumentos expressivos nos rebanhos dos seguintes estados: Amapá (17,5%), Acre (12,1%), Roraima (10,5%), Rondônia (6,4%), Pará (3,6%), Pernambuco (12%), Alagoas (10,2%), Maranhão (8,8%) e Sergipe (8,1%). O DF registrou a maior redução no número de bovinos: 10,8%. No Rio Grande do Sul, a queda foi de 2,9% e em São Paulo, de 2,5%.

Suínos Os números da PPM mostram ainda que a criação de suínos teve um crescimento de 3% em 2005, em comparação com 2004. Com isso, o plantel nacional de suínos chegou a 34 milhões de exemplares. Santa Catarina, com 6.309.041 suínos, Paraná, com 4.547.895, Rio Grande do Sul, com 4.233.791, Minas Gerais, com 3.792.958, e Bahia, com 1.993.461, são os maiores produtores da suinocultura brasileira.

A PPM é realizada nos 5.564 municípios brasileiros, por meio das 530 agências do IBGE. Mais informações sobre a pesquisa no sítio do IBGE: www. ibge.gov.br. Em abril de 2007, o IBGE deve começar a fazer o Censo Agropecuário, que terá como data de referência o dia 31 de dezembro deste ano.