Redação (04/12/2008)- Depois dos europeus, agora são os chilenos que exigem que a carne bovina importada do Brasil seja oriunda de animais rastreados. A regra dificulta os negócios do RS, único estado com plantas habilitadas para exportar ao Chile. Em 2007, frigoríficos gaúchos vendiam 1,5 mil toneladas ao mês para aquele mercado. Neste ano, o desempenho não se repetirá, prevê o Sicadergs. Com carência de matéria-prima rastreada e custos mais altos, indústrias esperam que o Ministério da Agricultura reverta o quadro. O diretor executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, argumenta que outros países do Mercosul fornecem carne com regras mais brandas. A expectativa é que a negociação possa ser feita com a missão que está no Brasil. O grupo chegou ontem a Porto Alegre para auditorias em Uruguaiana e Bagé. O chefe da divisão de sanidade do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, aposta na aprovação do sistema de defesa do Estado. O chefe da divisão de fiscalização da Seappa, Fernando Groff, reforça os avanços com a GTA eletrônica.
Chilenos exigem carne rastreada
<p>Em 2007, frigoríficos gaúchos vendiam 1,5 mil toneladas ao mês para aquele mercado.</p>