Redação (01/12/2008)- O primeiro foco de ferrugem asiática na safra brasileira 2008/09 foi confirmado no último dia 18 de novembro, em Senador Canedo, município localizado a cerca de 20 quilômetros de Goiânia (GO). Já no Mato Grosso não tem nenhum registro de ferrugem.
O foco foi encontrado em uma Unidade Alerta da Agência Rural, na cultivar Monsoy 6101. Segundo a fitopatologista da Agência Rural, Cláudia Pimenta, a lavoura onde o foco foi encontrado está em estádio R5 (formação de grãos). O foco já foi retirado do local para evitar disseminação do fungo Phakopsora pachyrhizi.
Segundo Cláudia Pimenta, a maioria dos produtores da região ainda está no início do plantio. "Os produtores que já iniciaram o plantio devem ficar atentos, pois o primeiro foco já apareceu", alerta. De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, como a maior parte das lavouras de soja implantadas na região ainda está no estádio vegetativo, o produtor deve intensificar o monitoramento e ficar alerta para o aparecimento de focos de ferrugem asiática. Com informações da Embrapa Soja.
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MATO GROSSO
O atraso no plantio da safra 08/09 de soja na região norte de Mato Grosso pode trazer uma boa notícia para os produtores: o conseqüente retardo no surgimento de focos da ferrugem asiática nas lavouras. A região é a primeira no País a cultivar a nova temporada da oleaginosa. Os trabalhos no campo foram retomados ainda em setembro com o plantio da variedade precoce do grão. Apesar do cenário de crise sobre o segmento estadual, o não aparecimento dos focos é uma boa notícia, já que na safra passada os focos começaram a surgir ainda no início de novembro.
Na região, os sojicultores ainda não manifestaram suspeita ou confirmação da doença nas lavouras. Porém, estão receosos de que nos próximos dias surjam inóculos, pois o primeiro foco de ferrugem asiática dessa safra no país foi confirmado no início desta semana pela Agência Rural, entidade integrante do Consórcio Antiferrugem, em Senador Canedo (GO).
Representantes dos sindicatos rurais de Sorriso e Sinop garantiram que ainda não têm notícias da doença. Otimista, o presidente da entidade em Sinop (503 quilômetros ao norte de Cuiabá), Antonio Galvan, explica que mesmo com as fortes chuvas que caíram na região os últimos três dias de sol nas lavouras vão ajudar a frear ainda mais o aparecimento da doença.
