Com a aproximação do verão, os cuidados com o plantel exigem maior atenção no manejo das aves. Nesse período é mais difícil conseguir manter a temperatura ideal para cada fase de criação e as falhas podem prejudicar o empenho das aves, além de facilitar o aparecimento de doenças respiratórias e intestinais, levando a quadros de mortalidades. Por isso, o Grupo GTFoods orienta os produtores e tratadores de frangos de corte sobre os cuidados que devem ser tomados na estação mais quente do ano.
A hipertermia (elevação da temperatura corporal) é uma das principais causas de mortalidades das aves nesse período. Como as aves não conseguem perder o calor via suor como os humanos, elas precisam resfriar seus órgãos internos pela evaporação ou bebendo água. Caso ela esteja fora de sua temperatura de conforto o consumo de água é maior e a frequência respiratória aumenta, o que leva a exaustão física, gerando grandes perdas de peso e consequente mortalidade.
“É preciso buscar, cada vez mais, a temperatura ideal para criação das aves, objetivando o máximo ganho de peso e diminuição da Conversão Alimentar”, afirma Edmárcio Mazzocut, supervisor de fomento do Grupo GTFoods. Para isso, equipamentos de resfriamento como ventiladores, exaustores, nebulização e placa evaporativa precisam ser usados a fim de garantir o bom desempenho das aves.
De acordo com o veterinário do Grupo GTFoods, Ricardo Tolomeotti, no caso dos ventiladores, é preciso o correto posicionamento dos mesmos, assim como a quantidade exata para cada aviário. “Evitar a incidência de vento direto nas aves também é muito importante”, completa.
Os nebulizadores necessitam estar limpos e sem gotejamento, em número correto e na posição transversal, além de estarem distribuídos de maneira uniforme por toda forração. O mau uso desses equipamentos pode aumentar excessivamente a umidade da cama e causar sérias consequências às aves, como quadro de enterites, problemas respiratórios, calo nas patas e até morte.
O gerente do departamento agroindustrial do Grupo GTFoods, Ildeu Canalli, explica que nos aviários de pressão negativa, o manejo correto dos exaustores e do sistema de resfriamento da entrada de ar merece atenção especial. “Seguir sempre a orientação do técnico é melhor caminho para evitarmos erros comprometendo o sucesso do lote”, indica.
Ainda segundo Mazzocut, a água dos bebedouros, principalmente nas fases iniciais, também deve ser rotineiramente trocada, evitando que esquente e cause diarreia nas aves. “A troca ou o flushing devem ser feitos pelo menos seis vezes ao dia nos primeiros dias de alojamento”, explica. Além disso, é preciso ficar atento com a vazão correta de água para cada fase de criação.
“Na integração do Grupo GTFoods, estamos observando com frequência os melhores resultados zootécnicos em aviário que possuem Placa Evaporativa, pois a eficiência desse equipamento em resfriar o interior do galpão é muito superior aos sistemas de tijolinho simples ou duplo e entrada livre”, garante Canalli.