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IMA disciplina trânsito de aves e cama de aviário no Estado

<p>A medida foi adotada devido a necessidade de assegurar a defesa sanitária animal em MG.</p>

Redação AI (02/08/06)- O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) baixou, no último dia 19, a Portaria n 783, disciplinando o trânsito de aves e de cama de aviário em Minas Gerais. A medida foi adotada devido a necessidade de assegurar a defesa sanitária animal no Estado, que já está apto a aderir ao Plano de Prevenção à Influenza Aviária e à doença de Newcastle.

Com a portaria, fica proibida a entrada em todo o território mineiro de aves de descartes (para avicultura comercial, reprodução, avestruzes e emas acima de 90 dias, aves caipiras, silvestres e exóticas) vindas de qualquer outro estado brasileiro.

Estão livres da proibição as aves vindas de estabelecimentos monitorados e certificados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinadas a abatedouros com Serviço de Inspeção Federal e com origem de estado com o mesmo status sanitário e eficiência na defesa sanitária animal que Minas. Foram estabelecidos dez corredores sanitários pelos quais poderá ser feita a entrada dessas aves.

Com relação ao comércio avícola em Minas, só poderão praticá-lo os estabelecimentos que atendem às exigências do Plano de Prevenção à Influenza Aviária e à doença de Newcastle. Também devem estar de acordo com essas exigências os animais participantes de eventos agropecuários no Estado.

No caso das camas de aviário, é proibida a entrada no Estado e é obrigação do criador que as comercializa em território mineiro, informar ao comprador que o produto não pode ser utilizado na alimentação de ruminantes.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a medida protege a sanidade do plantel da avicultura mineira. O que se quer é evitar a introdução de doenças como a Newcastle, identificada recentemente no Rio Grande do Sul, já que tanto as aves vivas, quanto as camas de aviário, podem transportar vírus e bactérias causadoras de enfermidades. O trabalho do IMA é para garantir uma defesa sanitária eficiente, especialmente pelo fato de que o Estado está pronto para aderir ao Plano de Prevenção à Influenza Aviária e à doença de Newcastle, relata.