No manejo pré-abate dos suínos, o jejum dos suínos na granja e no período de descanso no frigorífico são práticas recomendáveis devido à economia de ração Kephart e Mills (2005), redução da mortalidade no transporte Averós et al. (2008); Gispert et al. (2000), redução de resíduos no matadouro Eikelenboom et al., (1991), segurança alimentar, com a redução do risco da contaminação de uma carcaça Faucitano et al. (2010), bem-estar e qualidade da carne Eikelenboom et al., (1991) (MURRAY; JONES, 1994).
Entretanto longos períodos de jejum no manejo pré-abate podem apresentar um impacto negativo no bem-estar animal e na qualidade da carne. Para o estabelecimento do tempo de jejum dos suínos na granja temos que considerar os seguintes fatores: distância entre a granja e o frigorífico, condições de transporte, período de descanso no frigorífico e velocidade de abate no abatedouro.
A recomendação do tempo de jejum dos suínos tem sido avaliada por diversos pesquisadores, onde Eikelenboom et al. (1991) recomendam um jejum de oito a 24 horas antes do abate. Já na Espanha é comumente praticado um jejum de aproximadamente 12-18 horas antes do abate (AVERÓS et al., 2008; GISPERT et al., 2000; GUÀRDIA et al., 2009; PÉREZ et al., 2002).
De maneira geral, tem-se recomendado períodos de descanso no frigorífico entre três e seis horas, na qual é suficiente para o animal se recuperar do estresse provocados no embarque, transporte e desembarque, sem aumentar significativamente os problemas de privação alimentar, danos na pele (DE SMET et al., 1996; WARRISS, 2003; YOUNG et al., 2009), bem-estar e a qualidade da carne. O presente trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos do tempo de jejum (oito, doze, dezesseis e vinte horas), combinados com três períodos de descanso (uma, três e seis horas) antes do abate no frigorífico sobre os parâmetros de qualidade da carne dos suínos.
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