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MS é pioneiro no mapeamento de granjas avícolas

<p>O objetivo é reunir num sistema único informações como a localização, número de estabelecimentos, de animais e o tipo de criação, entre outros dados.</p>

Redação AI (04/10/06)- Projeto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende uniformizar os dados de todas as granjas avícolas do Brasil até o final do ano. O objetivo é reunir num sistema único informações como a localização, número de estabelecimentos, de animais e o tipo de criação, entre outros dados. Em Mato Grosso do Sul, a Câmara Setorial da Avicultura deu o pontapé inicial e, através da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), já tem todas as granjas comerciais cadastradas e georreferenciadas.

Conforme o secretário de Estado da Produção e do Turismo (Seprotur), João Cavalléro, que também responde pela Iagro, essa ação reflete diretamente no sistema de defesa sanitária do setor avícola. A localização geográfica é muito importante. Com essas informações, se houver, por exemplo, alguma emergência sanitária, as medidas de controle e combate ganham agilidade. Em poucos minutos é possível localizar a granja com suspeita de contaminação e todas as outras granjas próximas.

Regionalização – O coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Marcelo Mota, disse, em recente entrevista, que a pretensão do ministério é exatamente reunir essas informações. Nossa idéia é uniformizar esse banco de dados, a partir do envio de informações dos estados e de entidades do setor, como União Brasileira de Avicultura (UBA) e Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef).

Num primeiro momento, segundo o coordenador da Câmara Setorial da Avicultura, Albenah Garcia Filho, vão participar do programa os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Posteriormente a regionalização deve chegar aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. Para ele esse trabalho é muito importante no sentido de independência de cada estado em atuar frente a algum caso de acidente sanitário sem que prejudique outros estados. A regionalização da defesa sanitária estará protegendo o consumidor, a economia do estado e do País.
Mato Grosso do Sul – Conforme informações do Iagro, as granjas comerciais do Estado encontram-se mapeadas com os seguintes dados:
Integradoras – Comaves Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., Seara Alimentos S.A., Doux Frangosul S.A Agro Avícola Industrial, Savana Agroindústria Ltda. (Frango Ouro), Avipal S.A Avicultura e Agropecuária.

Municípios com integração: Amambai, Aparecida do Taboado, Bandeirantes, Camapuã, Campo Grande, Caarapó, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Deodápolis, Douradina, Fátima do Sul, Jaraguari, Glória de Dourados, Itaporã, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Sidrolândia, Terenos, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Brilhante, Rochedo, Vicentina.

Alojamento por município e integradora: Seara 154 integrados distribuídos por Campo Grande (7), Dois Irmãos do Buriti (13), Jaraguari (5), Maracaju (5), Sidrolândia (112) e Terenos (12); Frangosul 143 integrados distribuídos por Amambai (24), Caarapó (58), Dourados (23), Fátima do Sul (7), Itaporã (7), Juti(10), Laguna Carapã (12) e Vicentina (2); Frango Ouro 20 integrados em Aparecida do Taboado (14) e Paranaíba (6); Comaves 85 integrados em Bandeirantes (2), Camapuã (1), Campo Grande (17), Corguinho (1), Dois Irmãos do Buriti (1), Jaraguari (6), Rochedo (5) e Terenos (52); e Avipal 278 integrados distribuídos por Caarapó (2), Deodápolis (2), Douradina (27), Dourados (73), Fátima do Sul (43), Glória de Dourados (32), Itaporã (42), Jateí (8), Laguna Caarapã (9), Maracaju (2), Ponta Porá (9), Rio Brilhante (13) e Vicentina (16).

No total são 680 integrados, com uma capacidade de alojamento de 19,2 milhões de aves.