Redação SI 05/08/2002 – O uso de canaletas profundas que permitam a manutenção de uma lâmina de água que cubra o esterco removido das baias; a remoção da cama das porcas da maternidade e do resíduo seco processado no separador de fases (peneirado) para a câmara de compostação; ou, a manutenção desses resíduos cobertos com lonas plástica impede o acesso das moscas para postura e criação, reduzindo o uso de inseticidas, já que essas práticas possibilitam controlar em até 90% a produção de moscas, também reduzindo gastos para os produtores, considerando que 80% deles controlam as moscas apenas com o uso de inseticidas.
A adoção dessas práticas possibilita melhoria na produção pela redução dos agentes patogênicos, veiculados pelas moscas, causadores de diarréias e das perdas decorrentes do incômodo que elas causam. Estudos efetuados até o momento atestam que 30% dos produtores perdem de 1 a 2 leitões/porca/leitegada tendo como causa a diarréia. Esse prejuízo poderá ser reduzido com o combate às moscas.
Essas recomendações podem ser utilizadas por produtores de todo o país, podendo-se ainda afirmar que também há melhorias no ambiente das residências com redução do risco de doenças para a família, além da diminuição no uso de inseticidas, que vêm sendo aplicados sem critérios técnicos, com descarte inadequado de embalagens que contêm resíduos tóxicos. Segundo a pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves Doralice Pedroso-de-Paiva, “os piretróides são tóxicos para peixes em quantidades ínfimas (partes por milhão) e as embalagens vêm sendo jogadas em rios onde podem matar quantidades inestimáveis de peixes.
Informações adicionais sobre esse assunto poder ser solicitadas junto à Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves pelo telefone (49)442.85.55/Ramal 319 ou E-mail [email protected]