Redação (08/12/06) – O Rio Grande do Sul é o maior exportador de carne suína do país (cerca de 60% é exportada) e poderá, neste ano, atingir uma produção igual à de Santa Catarina, líder na produção de suínos.
É pela expressividade e importância da atividade que técnicos,
A importância de dar o destino correto aos dejetos da suinocultura também foi defendida pela Associação dos Criadores de Suínos do RS (ACSURS) e pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (SIPS). “A suinocultura necessita buscar a adequação da sua produção às normas vigentes e, por isso, foi criado o licenciamento ambiental integrado, que permite que os produtores possam ter acesso ao licenciamento de forma mais barata, ágil e com assistência técnica”, afirmou o presidente da ACSURS, Valdecir Folador. De acordo com ele, também está
sendo buscada a criação de uma linha de crédito específica para que o produtor possa fazer as adequações ambientais na sua propriedade. “Num curto espaço de tempo vamos alcançar um grande percentual de criadores regularizados”, acrescentou o diretor executivo do SIPS, Rogério Kerber.
A adequação às normas ambientais é fundamental para que os produtores possam aderir a alternativas como a implantação de biodigestores nas propriedades – unidades de tratamento de dejetos animais que geram biogás e biofertilizante pela fermentação da matéria orgânica. Conforme o SIPS, existem no RS mais de 100 projetos de biodigestores que estão sendo acompanhados. “Os dejetos suínos devem ser tratados como uma alternativa dentro da propriedade,
podendo-se agregar valor a eles pela aplicação dos efluentes no solo e pela utilização do biogás para a produção de calor e energia elétrica”, concluiu Folador. Com informações da Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar. (AB)