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Seringas e agulhas

Veja os tipos de seringas e agulhas utilizadas na vacinação de suínos e como utilizá-las de forma correta.

Redação AI 20/11/2003 – 09h30 – As seringas podem ser metálicas, de plástico ou de vidro. A prática tem comprovado que as seringas metálicas automáticas, completamente desmontáveis, nas quais o cilindro de vidro está parcialmente protegido, bem como as seringas descartáveis, são mais práticas e econômicas para a suinocultura. Em relação às agulhas, elas devem preencher os seguintes requisitos:

– Devem ser feitas de aço inoxidável adequadamente temperado;

– Bastante fortes para que não quebrem com facilidade;

– Devem ser suficientemente rígidas para não oscilar e não entortar;

– Devem ser afiadas;

– Devem ser adequadas para sua vida de aplicação.

A figura a seguir apresenta uma classificação das agulhas considerando a via de aplicação e a faixa etária dos suínos (Sobestiansky et al, 1998).

i.m.prof = intramuscular profunda;  i.m. = intramuscular; s.c. = subcutânea;   i.v.  = endovenosa; a = animais;   i.a. = intra-abdominal

O comprimento da agulha a ser utilizada varia com a idade do animal. A haste não necessariamente precisa ser introduzida até o início do canhão. Imediatamente após o seu uso, a seringa e a agulha devem ser separadas, desmontadas, limpas e submetidas a fervura pelo período mínimo de dez minutos. Seringas e agulhas podem ser esterilizadas dentro de um ebulidor.

Na vacinação de rebanhos ou de lotes de animais, não deve ser esquecida a possibilidade de transmissão de determinadas doenças através da agulha. Por isso, é recomendado trocar a agulha após a vacinação de oito a doze animais. A limpeza e a assepsia do local de aplicação não são necessárias embora sejam sempre recomendáveis, principalmente em criações onde a limpeza e a desinfecção das instalações sejam constantes.